Casimiro de Abreu é Poesia
Poesia é Arte..
Prof.ª Dr.h.c. Marcia Ruth Kanitz
Delegada Cultural VAEBRASIL 0009-13
Barra de São João
Barra de São João, distrito do município de Casimiro de Abreu, fica a 35 km ao norte de Búzios, é uma pequena e pacata cidade às margens do rio que leva seu nome, rio São João que desemboca no mar em uma linda pria chamada prainha. A cidade tem edificações coloniais, antigos casarões e igrejas do século XIX preservadas por seus moradores e prefeitura, um bom exemplo é a capela de São joão Batista de 1847 na prainha onde encontra-se sepultado o poeta Casimiro de Abreu.
Aeroporto, rodoviária Novo Rio, pedir passagem da empresa 1001 para Barra de São João.
De carro, sair do Rio de Janeiro em direção a Rio das Ostras.
Passear de barco pelo rio São joão, caminhar pelo calçadão da beira mar. subir a estrada do rio até a prainha, são alguns dos passeios mais atrativos de Barra de São João.
Casimiro de Abreu - Poeta
Biografia de Casimiro de Abreu:
Casimiro de Abreu (1837-1860) foi um
poeta brasileiro. Autor de "Meus Oito Anos", um dos poemas mais
populares da literatura brasileira. Pertence a segunda geração do romantismo.
Enviado para Lisboa, com apenas 16 anos, inicia sua vida literária. É nesse período
que escreve a maior parte dos poemas de seu único livro "Primaveras".
Escreve a peça "Camões e o Jau", que é aplaudida no Teatro D.
Fernando, em Lisboa. Casimiro é patrono da cadeira nº 6 da Academia Brasileira
de Letras.
Casimiro de Abreu (1837-1860) Nasceu na
Barra de São João, Estado do Rio de Janeiro, no dia 4 de janeiro de 1837. Era
filho do rico comerciante português, José Joaquim Marques de Abreu e da
brasileira Luiza Joaquina das Neves. Desde cedo despertou interesse pela
literatura. Aos nove anos entrou para o Colégio Frese, em Nova Friburgo. No dia
13 de novembro de 1853, com apenas 16 anos, por não se adaptar ao trabalho no
comércio do pai, no Rio de janeiro, foi enviado para Lisboa. O austero pai
achava que lá, ele perderia as tendências literárias.
Casimiro de Abreu viveu quatro anos em
Portugal, onde iniciou sua carreira literária e escreveu a maior parte de seus
poemas. No dia 18 de janeiro de 1856, sua peça "Camões e o Jau", é
encenada no Teatro D. Fernando, em Lisboa, onde é aplaudido pela imprensa
portuguesa.
Em 11 de julho de 1857, volta ao Rio de
Janeiro. Com a saúde abalada, parte para Indaiassú, fazenda da família, às
margens do rio São João. Depois de um mês, volta constrangido, ao comércio do
pai, que queria torná-lo comerciante.
Casimiro de Abreu escreveu pouco, mas,
seu lirismo de adolescente retratado em sua poesia, que girava em torno do
amor, da tristeza da vida, da saudade da Pátria e da saudade da infância, o
tornou o poeta mais popular da literatura brasileira. Seu poema "Meus oito
anos", escrito em Lisboa em 1857, retrata bem a nostalgia da infância: Oh!
que saudades que tenho/Da aurora de minha vida,/Da minha infância querida/Que
os anos não trazem mais!/Que amor, que sonhos, que flores,/Naquelas tardes
fagueiras/A sombra das bananeiras,/Debaixo dos laranjais!.
Em 1859 publica seu único livro de
poemas "Primaveras", onde a maior parte das poesias foram escritas em
Lisboa, entre elas, "Minha Terra", "Meus Oito Anos",
"Segredo" e "Minha Alma é Triste". Em 1860, fica noivo de
Joaquina Alvarenga Silva Peixoto. Levando uma vida boêmia, contrai tuberculose
e vai para Nova Friburgo tentar a cura da doença. Nesse mesmo ano morre seu pai
em sua fazenda em Indaiassú. Em 4 de junho Cassimiro volta para a corte e
assume seu lugar no comércio da família. Com a doença agravada decide ir para
Nova Friburgo.
Casimiro José Marques de Abreu, não
resiste a doença e morre com apenas 23 anos de idade, no dia 18 de outubro de
1860, em Nova Friburgo, Rio de Janeiro.
Obras de Casimiro de Abreu
Fora da Pátria, prosa, 1855
Minha Mãe, poesia, 1855
Rosa Murcha, poesia, 1855
Saudades, poesia, 1856
Suspiros, poesia, 1856
Camões e o Jau, teatro, 1856
Meus Oito Anos, poesia, 1857
Longe do Lar, prosa, 1858
Treze Cantos, poesia, 1858
Folha Negra, poesia, 1858
Primaveras, poesias, 1859
Minha Mãe, poesia, 1855
Rosa Murcha, poesia, 1855
Saudades, poesia, 1856
Suspiros, poesia, 1856
Camões e o Jau, teatro, 1856
Meus Oito Anos, poesia, 1857
Longe do Lar, prosa, 1858
Treze Cantos, poesia, 1858
Folha Negra, poesia, 1858
Primaveras, poesias, 1859
Informações biográficas de Casimiro
de Abreu:
Data do Nascimento: 04/01/1837
Data da Morte: 18/10/1860
Nasceu há 177 anos
Morreu aos 23 anos
Morreu há 153 anos
Data da Morte: 18/10/1860
Nasceu há 177 anos
Morreu aos 23 anos
Morreu há 153 anos
Percorrer a beira rio caminhado entre os casarões a ir pelas ruas da cidadezinha até a beira mar, é um passeio singular. Se você chegar perto do horário do almoço, na beira do rio existe um restaurante em um casaão chamado Pô do Sol, se a memória não me falha. Nele a comida é caseira, abundante. Ao estar na beira do rio se o tempo ajuda, poderá almoçar debaixo da sombra de árvores centenárias e de brinde navegar no barco do proprietário, que explicará com agrado a história da cidade
O morro de São João é a base de uma antiga formação vulcânica, que data de 60 milhões de anos, hoje com 800 metros de altura.
O rio tem sua mata ciliar ( selva de margens) preservada e grandes manguezais em sua desembocadura. A variedade de vegetação é imensa, aves de todo tipo como garças, falcões, pica-paus, cegonhas, pequenos mamíferos como lontras ( nutrias, jaguatiricas e outros répteis como jibóias, jararacas e pequenos jacarés de papo amarelo.
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